TITULO: O AMULETO - (SUSPENSE)
PRÓLOGO
Terry estava cansado
de arrumar tanta bagunça. Todo dia era a mesma coisa, um monte de papelada,
livros, encomendas, caixas, tudo que chegava à universidade tinha que passar
pelo seu departamento, sua função era separar tudo, guardar o que era para o
seu departamento e despachar o restante para os demais departamentos.
O seu departamento
era um dos maiores da universidade, pois lá estava guardada toda papelada dos
anos anteriores, tanto de alguns professores, quanto da própria universidade,
para uma espécie de consulta posterior, às vezes alguém pedia uma pesquisa de
seis anos atrás e ele tinha que saber onde guardou. Na sua enorme sala, cheia
de prateleiras com caixas até o teto, ele guardava tudo por ordem de ano,
assunto, período, etc, era bastante organizado quando conseguia guardar e
classificar tudo, só que ele não pode trabalhar durante dois dias, e sua sala
estava agora lotada de coisas para serem classificadas e guardadas.
Terry estava
separando toda aquela montanha de objetos, quando deparou com um embrulho que
não continha remetente e muito menos destinatário. Geralmente quando chegava
algum pacote em sua sala, ele enviava imediatamente para o seu destinatário, e
quando não havia destinatário enviava para o reitor. Porem aquele pacote lhe
chamou a atenção, pois nele havia um emblema no canto superior direito, de uma
caveira, como aquelas que se põe em venenos. Não era seu costume abrir nenhum
pacote, mais resolveu que aquele ele iria abrir, pois estava muito curioso.
Terry abriu o pacote
com o maior cuidado para não rasgar o papel, pois se fosse preciso ele fecharia
novamente a caixa e levaria até o reitor como se estivesse intacta. Depois que
retirou o papel, deparou-se com uma caixa que parecia ser muito velha, ainda
mais curioso abriu a caixa e dentro havia alguns papeis com estranhas palavras
escritas que ele não entendeu, um livro muito antigo, mais o que lhe chamou a
atenção foram dois amuletos em forma de cruz, mais com várias inscrições nas
mesmas palavras dos papeis e alguns desenhos com formas estranhas, como se
fossem de animais e toda cheia de brilhantes. Ele ficou observando um desses
amuletos quando reparou que na sua ponta havia uma espécie de tampa. Aquela
cruz continha algo dentro dela, poderia ser alguma droga ou talvez ouro em pó.
Ficou imaginando que se fosse qualquer um dos dois, poderia se dar bem. Se
fosse droga, seria fácil vender na universidade, havia muitos garotos viciados
lá, mais se fosse ouro seria melhor ainda, pois estava precisando de dinheiro.
Tentou abrir a tampa mais não conseguiu, aquilo podia estar fechado há muito
tempo e talvez estivesse emperrado, por isso não conseguia abrir. Resolveu
guardar um dos amuletos e fechou a caixa e embrulhou novamente como se ela
nunca tivesse sido aberta. O reitor jamais saberia que o pacote foi aberto e
retirado de lá qualquer objeto. O reitor tinha toda confiança nele. Terminou de
fechá-la e foi levar o pacote ate a sala do reitor, quando voltasse para a sua
casa tentaria abrir o seu amuleto.
Quando chegou em casa
foi direto para a sua garagem. Sabia que tinha guardado seu alicate lá, e com
ele poderia abrir o amuleto. Revirou a garagem toda para encontrar o que
queria. Foi para a sua sala, e como de costume primeiro ligou a televisão e foi
para a cozinha, precisava de uma cerveja. Pegou uma na geladeira tomou um gole
e agora estava preparado para abrir seu tesouro. Terry pegou o alicate e
começou a forçar a tampa do amuleto que estava muito difícil, parou tomou mais
um gole de cerveja, respirou fundo e fez toda a força que tinha para abrir o
amuleto, quando de repente sem querer ele sentiu em sua mão que parecia que
algumas daquelas figuras estavam se soltando, começou a mexer em uma delas
quando a tampa se moveu.
Era como se fosse um
cofre – pensou Terry – a tampa se abre movendo-se as figuras. Começou então a
ver qual das figuras teria que mover para fazer com que a tampa se abrisse.
Depois de várias tentativas, descobriu que tinha que mover duas ao mesmo tempo
para a tampa se abrir. Quando conseguiu de dentro do amuleto começou a sair uma
fumaça esverdeada, mais que o deixou petrificado diante dos desenhos que ela
formava. Aquela fumaça verde parecia que estava tomando forma. Ficou paralisado
olhando, quando toda a fumaça saiu do amuleto, ele arregalou os olhos, queria
gritar, mais não conseguia, ficou apenas olhando sem poder acreditar naquilo
que seus olhos estavam vendo, até que soltou um enorme grito de terror e caiu
no chão de sua cozinha.
Um comentário:
legal..................
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